segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Plenitude do Amor

-Eu vejo o amor nas lágrimas, na dor, na decepção, no erro, 
e em muitos outros aspectos negativos desta vida. 
Tem gente que derrama lágrima por amar alguém. 
Tem gente que se decepciona porque amou demais alguém e nunca duvidou de sua índole.
Tem gente que suporta uma dor por amor a alguém.
Tem gente que erra muito só por tentar amar.
Essa força que nos move faz com que a vida vibre ao nosso redor,
seja num abraço, num aperto de mão, num agradecimento, num olhar.
Mudamos sem mesmo perceber, só pela disposição de amar.
Nenhum mortal jamais definirá plenamente o que é o amor.
Levaremos esta dúvida conosco até a sepultura.
Temos sim uma noção de sua dimensão, de sua extensão, de sua conexão conosco
- e quem sabe de sua origem - mas nunca de sua totalidade e objetivo final.
Ele é uma loucura quando a vida parece sensata.
Ela é proximidade quando a vida parece ficar distante de nós.
Ela é começo e o fim, a causa e o efeito, o finito e o infinito.
Um princípio salvador que dá o sentido verdadeiro a uma existência que às vezes parece absurda.

Leandro P. Silva "A mágica das letras"

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